A advocacia gaúcha está de luto.

É com grande pesar que noticiamos o falecimento do Dr. Oswaldo de Lia Pires, uma pessoa conhecida e admirada por todos, um profissional exemplar, respeitado no seu meio, sendo inspiração para todos que militam na área criminal.

Abaixo segue notícia retirada do site de Zero Hora:

Obituário | 26/12/2010 

Aos 92 anos, morre em Porto Alegre o advogado criminalista Lia Pires


José Luis Costa | joseluis.costa@zerohora.com.br
Morreu nesta madrugada no hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, o advogado criminalista Oswaldo de Lia Pires, 92 anos, em função de complicações após uma cirurgia. Na madrugada do dia 24 de dezembro, Lia Pires sofreu uma queda em seu quarto e fraturou o quadril.

> Em fotos, relembre a trajetória de Lia Pires
> Sua Segurança: Lia Pires, o príncipe dos juristas
Lia Pires era casado com Dinah Rockett Pires, 89 anos, com quem teve três filhos, Maria Luiza, já falecida, Ana Maria, 62 anos, e José Luiz, 61 anos. Deixou ainda oito netos, dos quais quatro já são falecidos, e três bisnetos.

Lia Pires é velado no Crematório São José e a cerimônia de cremação será amanhã, às 14h.

QUEM FOI OSWALDO DE LIA PIRES:

- Lia Pires nasceu em Montenegro, em 26 de março 1918.

- Formou-se pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em dezembro de 1944.



- Foi professor de geografia no Colégio Júlio de Castilhos, atividade que, pelo acúmulo de serviço na advocacia, foi obrigado a suspender

- Começou a advogar pelas mãos do tio, o advogado Voltaire de Bittencourt Pires, dono de um famoso escritório na Capital.



- Casou-se com Dinah Rockett Pires, em 17 de maio de 1945, com quem teve três filhos.



- Defendeu personagens polêmicos, como o delegado Pedro Seelig, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), absolvido da acusação de participar do seqüestro do casal de uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Díaz, em 1978.

- Na década de 1980, evitou que o ex-prefeito de Tramandaí Elói Braz Sessim, acusado de corrupção e desvio de dinheiro público, fosse parar na cadeia.



- Em agosto de 1990, atuou como defensor do então deputado estadual Antônio Dexheimer e ajudou a absolvê-lo da acusação de ter matado o colega de bancada (PMDB) José Antônio Daudt.




LEIA MAIS:

> Caso Daudt: Lia Pires foi o defensor de Antônio Dexheimer
> Aos 91 anos, Lia Pires voltou aos tribunais, após um jejum de 12 anos
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Em 2009, Lia Pires voltou ao tribunal do júri para defender um amigo, o coronel Edson Alves - Bancod e Dados ZH
Em 2009, Lia Pires voltou ao tribunal do júri para defender um amigo, o coronel Edson Alves
Foto:Bancod e Dados ZH

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Fonte: ZERO HORA

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